Notícias ruins chegam em profusão.
Banalizaram-se e já nem causam tanto impacto.
Bebeu, espancou e matou.
Pariu e abandonou na caçamba de
lixo.
Roubou o dinheiro do auxílio aos
desabrigados.
Primeira mulher bomba mata...a crise
econômica na Grécia atingiu...piratas do asfalto renderam o motorista da...teve
a orelha cortada por sequestradores... A lista é interminável e chega a ficar
enfadonha. O que prova o seguinte: somos capazes de nos acostumar até com o
gosto do chucrute, o cheiro de brócolis podre ou até mesmo com o som da fé na
humanidade despencando do décimo andar.
Mas no País do Brócolis, que nunca
conheceu as delícias de um Filé à Fiorentina, cultivam aquela erva crucífera há
milênios sem o menor ranço de nojo. Pobres! Se ninguém os apresentou a uma bela
salada vegetariana regada a grossos fios de azeite extra virgem, como vão saber
que aquilo, cruz credo, é ruim à beça, é coisa das trevas?
Como saberíamos que as notícias são
ruins se não soubéssemos das coisas que são boas?
Só vemos as sombras porque as luzes
ganharam terreno.
Porque nossos corações estão
iluminados.
Todos os direitos reservados AKEMI WAKI
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