Tenho mais esperanças na União
Europeia do que na amizade de dois moleques, cujos pais são, um deles,
Corintiano e o outro um deles, Palmeirense.
Deve ser porque tenho esperanças de
um dia saber em outra dimensão que o nosso planeta virou um Estado Mundial.
Fazendo as contas, de 1972 – quando
países europeus assinaram o Livro Branco, pacto regulamentador da indústria
pesqueira – até 2002 – quando nasceu Euro, a moeda – foram 30 anos de
perseverante luta para dar um primeiro e grande passão em direção à
Utopia. E depois foram quase 10 anos de
santa paz e tranquilidade, com a moeda forte comprando a alegria dos
europeus.
Uns dizem que é porque os europeus
não acataram o Feng Shui Chinês na hora de construir a linha de montagem dos
produtos. Outros dizem que é porque a
nobreza fica brigando por causa de umas fotozinhas topless em vez de ver se o
povo precisa de bolo no lugar do pão que anda faltando. Tem também aqueles
que esquecem de dar a césar o que é de
césar, tão preocupados estão com as coisas do além. Ok, ao menos estes últimos
tem um bordão: quem ama divide.
As grandes transformações da
humanidade aconteceram em meio a conflitos armados – das espadas de bronze às
bombas H.
A onda de protestos que se espalha
pelo mundo desenvolvido é um desesperado “prestem atenção!”.
Ficamos sabendo durante o Occupy Wall Street:
1% dos EUA detém 90% da riqueza daquele país. Não sei de estatísticas europeias,
mas chega uma hora em que é preciso levar a sério aquele bordão: quem ama
reparte.
O Nobel da Paz é um incentivo.
No FlaFlu da vida ceder pelo outro é
uma alegria tão grande quanto ganhar de goleada.
Todos os direitos reservados AKEMI WAKI
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