terça-feira, 16 de outubro de 2012

A UNIÃO EUROPÉIA E O NOBEL DA PAZ



Tenho mais esperanças na União Europeia do que na amizade de dois moleques, cujos pais são, um deles, Corintiano e o outro um deles, Palmeirense.
Deve ser porque tenho esperanças de um dia saber em outra dimensão que o nosso planeta virou um Estado Mundial.
Fazendo as contas, de 1972 – quando países europeus assinaram o Livro Branco, pacto regulamentador da indústria pesqueira – até 2002 – quando nasceu Euro, a moeda – foram 30 anos de perseverante luta para dar um primeiro e grande passão em direção à Utopia.  E depois foram quase 10 anos de santa paz e tranquilidade, com a moeda forte comprando a alegria dos europeus. 
Uns dizem que é porque os europeus não acataram o Feng Shui Chinês na hora de construir a linha de montagem dos produtos.   Outros dizem que é porque a nobreza fica brigando por causa de umas fotozinhas topless em vez de ver se o povo precisa de bolo no lugar do pão que anda faltando. Tem também aqueles que  esquecem de dar a césar o que é de césar, tão preocupados estão com as coisas do além. Ok, ao menos estes últimos tem um bordão: quem ama divide.
As grandes transformações da humanidade aconteceram em meio a conflitos armados – das espadas de bronze às bombas H.
A onda de protestos que se espalha pelo mundo desenvolvido é um desesperado “prestem atenção!”.
 Ficamos sabendo durante o Occupy Wall Street: 1% dos EUA detém 90% da riqueza daquele país. Não sei de estatísticas europeias, mas chega uma hora em que é preciso levar a sério aquele bordão: quem ama reparte. 
O Nobel da Paz é um incentivo.
No FlaFlu da vida ceder pelo outro é uma alegria tão grande quanto ganhar de goleada.

Todos os direitos reservados AKEMI WAKI

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