Para os mortos que encontrei na
Avenida São João
Viver
a vida como prefácio da morte.
Que inverno vingou a semente no
equívoco?
Ah!
Que sombra velou o brilho no interlúnio?
Através
da janela comparece o arrepio.
Que
violência emocionou o concerto no prelúdio?
Ah!
Que respirar cortou a seqüência no interlúdio?
Mirar
o perigo como vôo de abismo.
Que
pincel avermelhou o rosado da aquarela?
Ah!
Que brim endureceu o veludo da tecelagem?
Na
iminência de mortes,
Intuída,
mostrarei
ambas as faces espancadas
e
direi: o amor venceu.
todos os direitos reservados AKEMI WAKI
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