Em dias de limpeza
a casa revela cavernas.
Ciscos, cinzas, riscos antigos
revelam um rosto
que não se mostra a amigos.
Tão segura estive do chão.
Contudo a faina e a flanela
lidam novo chão que me espanta.
De que chão, de que argila
Terei me esculpido?
De sonhos, mitos, quimeras
terei erigido meu rosto
- outdoor esmerado –
agora à deriva?
Sou as sobras de ontem.
O que restou à mesa,
sombra avessa servida
e deglutida
vezes amarga, vezes docemente.
todos os direitos reservados AKEMI WAKI
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